Flexão de Tempo

A flexão de tempo está relacionada ao momento em que é praticada a ação verbal. Ela pode ser praticada no passado (pretérito), no presente ou no futuro. 

Presente: indica uma ação que acontece durante o momento em que se fala.

Exemplo: eu canto / eu vendo / eu parto

Pretérito: indica uma ação que acontece antes de se falar.

Exemplo: eu cantei / eu vendi / eu parti

Futuro: indica uma ação que vai acontecer depois de se falar.

Exemplo: eu cantarei / eu venderei / eu partirei

Temos, no estudo dos verbos, os tempos simples e os tempos compostos. Os tempos simples são aqueles expressos por uma só palavra. Eles conseguem expressar em que ponto foi realizada a ação verbal sem o auxílio de outro verbo, ao contrário dos tempos compostos, que são expressos por uma combinação de verbos.

Exemplos:

O artista cantou todas as músicas. (cantou = tempo simples)

O artista tinha cantado todas as músicas. (tinha cantado = tempo composto)

Os tempos simples na Língua Portuguesa são:

Tempos Simples do Indicativo

Presente

Pretérito Perfeito

Pretérito Imperfeito

Pretérito Mais-que-Perfeito

Futuro do Presente

Futuro do Pretérito

Tempos Simples do Subjuntivo

Presente

Pretérito Imperfeito

Futuro

Tempos simples do Modo Imperativo

Afirmativo

Negativo

Formas nominais

Infinitivo pessoal

Infinitivo impessoal

Gerúndio

Particípio

Estudaremos cada uma dessas formas neste livro.

Flexão de Modo

O modo verbal indica a forma como o falante se sente em relação ao fato que está comunicando. Ele indica a atitude do falante em relação à ação que anuncia. Essa ação pode estar no passado, no presente ou no futuro e pode indicar uma certeza, uma dúvida ou uma ordem. Os modos verbais são o indicativo, o subjuntivo e o imperativo.

Indicativo: indica uma realidade, um fato certo.

eu canto tu cantas ele canta nós cantamos vós cantais eles cantam

Percebam que, ao conjugar o verbo cantar, estamos falando de um fato certo, algo que realmente acontece. É uma afirmação. (eu canto agora)

Subjuntivo: indica uma dúvida, uma possibilidade.

que eu cante que tu cantes que ele cante que nós cantemos que vós canteis que eles cantem

Percebam, agora, que a ação de cantar não é mais um fato certo ou algo que podemos afirmar que aconteceu. Agora ela gera dúvida. É uma possibilidade, não mais uma realidade. (que eu cante um dia, quem sabe)

Imperativo: indica uma ordem, um pedido.

— Canta tu cante você cantemos nós cantai vós cantem vocês

A ação agora é uma ordem, um pedido que fazemos a alguém. Quando eu digo ‘canta tu’, estou praticamente ordenando alguém a fazer algo. Vejam que, no imperativo, não temos a primeira pessoa (eu), pois não faz sentido dar uma ordem a si próprio.

Mais adiante, conjuremos os verbos ‘cantar’, ‘vender’ e ‘partir’ em todos os seus tempos e modos. Por enquanto, vamos nos ater a outros aspectos importantes sobre o estudo dos verbos.